Nota de Pesar: O Adeus à Irmã Terezinha Farias Lima

Nota de Pesar: O Adeus à Irmã Terezinha Farias Lima

Foi com muita tristeza a Irmã Vanda, presidente do Conselho curador do IDHeC, recebeu a notícia da partida para a Casa do Pai da irmã Terezinha Farias Lima, nesse domingo, 29 de outubro.

A notícia foi dada pelo Pe. Luciano Morais Dias, da Diocese de Patos.

Dom Helder gostava muito da irmã Terezinha e tinha nela uma grande aliada na formação dos padres que frequentaram o Seminário Regional Nordeste II, o SERENE II, no período de 1981 a 1986. Foi a pioneira, a primeira mulher a participar da equipe de formadores do SERENE. Seu espírito inovador revolucionou o Seminário, inclusive na Várzea e na periferia. Trabalhou com Dom Marcelo Carvalheira, de quem era muito amiga.

Acolhia os padres que chegavam à Arquidiocese e não tinham onde ficar. Ajudava, inclusive, na formação espiritual. Foram muitos padres que passaram pelo SERENE II em sua época. Inclusive o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jackson.

Irmã Terezinha pertencia à Ordem das Lourdinas.  Foi provincial de sua ordem, tendo morado, por muito tempo, na  Avenida Rosa e Silva, tendo sido também diretora do Educandário Nossa Senhora de Lourdes.

Depois ela foi para Campina Grande, onde também foi diretora do colégio das Lourdinas. Era uma grande administradora dos colégios que dirigiu.

Juntamente com a irmã Betânia e a irmã Terezinha Lima, ajudou bastante a Fraternidade Cristã dos Deficientes. As três eram muito amigas do padre Felipe Mallet, hoje residindo na França e de outros aqueles padres italianos que eram desse movimento do Prado

Irmã Terezinha fazia todas as pontes que fossem necessárias para ajudar ao próximo. Promovia retiros, juntamente com os padres jesuítas.

Era uma pessoa de grande visão e tudo que planejava e fazia, dava certo. Por isso ela e o Dom se davam tão bem, porque ambos tinham essa sede de fazer o evangelho acontecer. E trabalhavam para isso com empenho e ousadia.

O SERENE II foi um marco na formação dos padres e, com certeza, boa parte da formação exitosa dos seminaristas da época, se deve à atuação de irmã Terezinha.

Irmã Terezinha morava em Campina Grande de onde partiu para a Casa do Pai.

A ela todo a admiração, carinho e respeito de todas e todos que fazem o IDHeC – Instituto Dom Helder Camara.

Deixe uma resposta