Casa Museu Dom Helder Camara
Em 1968, quatro anos após ter assumido a Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Helder transferiu sua moradia do Palácio dos Manguinhos para as dependências da parte de traz da Igreja das Fronteiras, ao lado da sacristia.
Na “casinha das Fronteiras”, como é carinhosamente chamada até hoje, viveu Dom Helder dali em diante, durante 31 anos, até a sua morte, em 27 de agosto 1999.
É uma casa humilde, composta por uma sala, onde Dom Helder recebia a quem o procurasse, um banheiro, um quarto, uma pequena sala de trabalho e, na entrada lateral, um pequeno jardim, profundamente apreciado pelo Dom.
Em seu último ano de vida, a sala foi transformada em quarto devido aos cuidados necessários à sua saúde.
Passado aquele momento doloroso, a casa voltou a ter o mesmo ordenamento que teve durante a vida do Dom, com os mesmos objetos que lhe pertenceram: livros, quadros, fotos, móveis, calçados, roupas, etc.
O IDHeC- Instituto Dom Helder Camara, mantém os cuidados necessários à sua conservação e preservação. Em 2007, a residência do Dom foi reconhecida como Casa Museu Dom Helder Camara, pelo Instituto Brasileiro de Museus- IBRAM. Desde então a Casa participa de dois eventos importantes: A Semana Nacional de Museus e a Primavera de Museus, constando do catálogo de visitação.