Poema da Missa: Emaús

Poema da Missa: Emaús

Um dia, eu estava lendo a passagem do Evangelho sobre os Discípulos de Emaús e não chegava a entender como os discípulos, tendo convivido com o Cristo, não  O reconheceram, caminhando com Ele, ouvindo-lhe a voz. No meio da leitura, um Pobre bateu à porta. Levantei-me, atendi-o com a maior brevidade, para não perder o fio da meditação. Só quando voltei ao livro, descobri que eu acabara de fazer como os Discípulos de Emaús: Cristo batera à minha porta, falara comigo, eu falara com Ele, sem que eu O reconhecesse.

Que a lembrança da Vinda do Cristo e de seu nascimento em Belém de Judá, abra os nossos olhos, levando-nos a descobrir o Mestre onde quer que Ele nos apareça e por mais estranha, absurda e repugnante que seja a aparência debaixo da qual Ele se esconda.

Quem sabe, o Cristo vai aparecer-nos vestido de Trabalhador estrangeiro?!…

Abertura da AJP

para o plano mundial

Recife, 14.5.1971

242ª Circular

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