Poemas da Missa: Oração da Criatura
Dobra os joelhos
não como o escravo que treme
ante o chicote do feitor;
nem como o fariseu
que diz, como o corpo, que é culpado
e toma, no íntimo, ares de santo;
nem como o leviano
que não mede o que faz.
Faze
do dobrar dos joelhos
o gesto humano por excelência,
verdadeiro por essência,
mais eloquente
do que todas as tuas palavras…
Rio, 18.02.1953
Meditações do Padre José, p. 1749