ENCERRAMENTO DA 13ª PRIMAVERA DOS MUSEUS

Os dois últimos dias da 13ª Primavera dos Museus na Casa Museu Dom Helder Camara fecharam, com chave de ouro, a programação desse ano.

Na quinta-feira, 26, aconteceu a Roda de Conversa com o tema:A Construção do Homem: as ações sociais e políticas de Dom Helder Camara, aberta por Maruza, que deu as boas-vindas e apresentou os participantes: Dr. Paulo Cadena, da Unicap, mediador e os facilitadores  Gilbraz Aragão, da Unicap, Frei Jociel, postulador da causa da Beatificação de Dom Helder, Ir. Vanda Araújo, vice-presidente do Conselho Curador do IDHeC e Gisele Carvalho, coordenadora da Casa de Frei Francisco.

Gilbraz Aragão abordou a Relação Ecumênica e religiosa de Dom Hedler, falou de sua vivência com ele e a forma que o Dom pregava. Ir. Vanda Araújo falou sobre a Relação de Dom Helder com a Casa Provincial Nossa Senhora das Graças, contou histórias sobre o Dom, seus gostos e falou um pouco sobre a sua convivência com ele. Frei Jociel falou sobre o andamento do processo de beatificação e Giselle Carvalho sobre sua experiência como coordenadora da Casa de Frei Francisco.

Ao final do evento foi exibido, na igreja das Fronteiras, o DVD O Pastor da Liberdade.

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SEXTA-FEIRA – 27.09.2019


Na sexta-feira, 27, a atividade foi totalmente diferente do restante da semana, com uma visitação ao Memorial Severina Paraíso da Silva (http://www.xamba.com.br/mem.html) – Terreiro do Xambá – Portão do Gelo(http://www.xamba.com.br) e apresentação cultural. A concentração para a saída foi às 13h30 no Memorial Dom Helder Camara e a partida se deu às 14h, tudo dentro do horário previsto.

O grupo visitante foi recebido em frente à Casa Museu pela jornalista Marileide Alves que, a céu aberto, contou um pouco sobre a história/resistência do espaço que estava sendo visitado.

Em seguida o companheiro de Marileide, Vitinho (músico), neto de Mãe Biu e sobrinho neto da fundadora do Terreiro (Severina Paraiso da Silva) conduziu os visitantes a uma sala ampla, com cadeiras em semicírculos, voltadas para tambores ancestrais, local onde acontecem as reuniões públicas e privadas.
Nesse espaço, Vitinho explicou sobre cada um dos Orixás ali cultuados e, na sequência, ouvia-se o soar dos tambores, através de três músicos, de três gerações distintas, o mais novo com apenas 6 anos de idade.

O próximo passo foi a subida até o Memorial Severina Paraíso da Silva, espaço que foi construído pela comunidade a fim de expor objetos, artefatos de uso pessoal e de uso comum para preservação da memória.

No Espaço Cultural do Xambá o som dos tambores voltou a soar e todos foram convidados a integrar uma roda de samba/coco. 

Sem dúvida alguma a 13ª Primavera dos Museus foi uma experiência inusitada para a Casa Museu Dom Helder Camara e também para os que dela participaram.

Com certeza os participantes das atividades após a 13ª Primavera dos Museus viram o museu por dentro e ficaram por dentro do museu.

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Colaboraram nessa matéria: Vanúzia Brito, Filipe Xavier e Luciana Valença

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