Nessa terça-feira , 27 de agosto, a memória dos 20 anos da partida de Dom Helder Camara foi celebrada com uma missa na Catedral Metropolitana da Sé, em Olinda, presidida por Dom Fernando Saburido, a participação de cerca de 20 concelebrantes, entre eles o monge beneditino Marcelo Barros, que, a pedido do arcebispo, fez a homilia, Mons. José Albérico Bezerra, cura da Catedral da Sé, frei Jociel Gomes, postulador da causa de beatificação e canonização de Dom Helder, Pe. José Augusto Esteves, pároco da matriz de São José, Pe. Josenildo Tavares, pároco da matriz das Graças e Pe. Fábio Potiguar, também da paróquia das Graças e capelão da igreja das Fronteiras.
Participaram ainda da celebração seminaristas, amigos, religiosos, representantes de comunidades e a diretoria, membros do conselho e funcionários do IDHeC – Instituto Dom Helder Camara e adolescentes e funcionários da Casa de Frei Francisco, braço social do IDheC.
Um celebração repleta de homenagens e gratidão marcou o dia de ontem, 27 de agosto, quando se completam duas décadas da morte do saudoso arcebispo emérito dom Helder Camara. Intitulada de “Celebração da Esperança” a Missa foi presidida pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e concelebrada pelo clero arquidiocesano. Participaram da Missa seminaristas, amigos, religiosos, representantes de comunidades, dirigentes do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC), da Casa Frei Francisco, e de movimentos criados pelo Dom da Paz.
Para o Mons. Albérico “Ele vivia aquilo que pregava, vivia o Evangelho, era coerente e pagou um alto preço por ser assim”.
Mesmo após 20 anos de sua partida, o exemplo de vida e o legado de Dom Helder continuam a inspirar os mais jovens que, através da leitura de seus textos e do testemunho dos que com ele conviveram, descobrem a força do pastor e profeta que dedicou a vida a lutar contra a injustiça e a opressão.
Para o seminarista Inaldo Freitas, há três anos aluno do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Graça (Seminário Maior), o testemunho de vida de dom Helder, a sua humildade e simplicidade são o que mais lhe encantam.
Em sua homilia, referindo-se a Dom Helder, o monge Marcelo Barros disse que “Seu vigor em resistir, em lutar por aquilo em que acreditava impressionava muitas pessoas”. Dom Fernando disse que ter convivido com dom Helder foi um privilégio, lembrando que foi ordenado sacerdote por ele.
A missa em memória da partida do Dom é celebrada, todos os anos, na Catedral da Sé, onde está o túmulo de Dom Helder, situado entre dois de seus amigos muito queridos: Dom José Lamartine e Pe. Antônio Henrique. E foi lá, antes da bênção final que todos foram fazer a oração para pedir a Deus a beatificação e canonização de Dom Helder Camara e alcançar graças por sua intercessão.
Sobre o processo de beatificação frei Jociel informou que no próximo dia 05/09, a Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano começa a analisar a documentação enviada pela Arquidiocese de Olinda e Recife, com a conclusão da chamada “fase diocesana”, encerrada em dezembro de 2018. “Se tudo for verificado e considerado apto, será iniciada a ‘fase romana’ do processo”, esclareceu o religioso capuchinho.
A Celebração da Esperança foi o segundo momento do tríduo em memória dos 20 anos da partida de Dom Helder.
Logo mais, às 19h, estará acontecendo o sarau de lançamento da fotobiografia Dom Helder Camara – o Santo Revelado – com uma Noite Memorável, com música, dança, arte e poesia, Todos e todas estão convidados.