Pe. JOSÉ AUGUSTO: UM EXEMPLO DE AMOR E DEDICAÇÃO AO SACERDÓCIO

São cinquenta anos de sacerdócio e quase isso de serviços prestados à paróquia de São José, no bairro do Recife com o mesmo nome.
Ordenado por Dom Helder, foi, por muito tempo, o condutor do cerimoniário da Arquidiocese de Olinda e Recife, nos tempos do arcebispado de Dom Helder.

Outra especialidade sua é a liturgia, que segue fielmente nas celebrações, por acreditar que o momento da celebração é santo e deve seguir um rito, que é igual em todas as partes do mundo. Isso dá unidade à Igreja, dando a oportunidade de os católicos assistirem missa em qualquer país e se sentir inserido na celebração.


Segundo Pe. João Pubben Dom Helder começou a celebrar a missa aos domingos na igreja das Fronteiras logo após se tornar bispo emérito em 1985. No inicio era às 8h da manhã.

No mês de julho de 1994, ele, enfermo, ficou hospitalizado. Depois de receber alta e voltar para casa, não tendo mais condições de celebrar sozinho, passou a ser acompanhado pelo Pe. João Pubben em de julho de 1994.

Com a partida de Dom Helder para a Casa do Pai, Pe. João Pubben assumiu a celebração sozinho, assim procedendo até voltar a morar na Holanda.

Foi nesse momento que Pe. José Augusto se prontificou a ficar celebrando a missa dominical nas Fronteiras, tendo sido provisionado com capelão.

Apesar toda a sua disponibilidade e boa vontade em continuar celebrando aos domingos nas Fronteiras, limitações por causa da saúde o impediram de prosseguir na capelania e, no dia 25 de agosto, o IDHeC e a comunidade das Fronteiras prestaram uma belíssima homenagem ao Pe. José Augusto, com palavras de agradecimento gratidão e também com a entrega da ainda inédita Fotobiografia Dom Helder – O Santo Revelado (o lançamento será em 28 de agosto, próxima quarta-feira), o novo livro de Zildo Rocha – “Irmão dos pobres meu irmão” – Presença de Dom Helder em Minha vida e a belíssima fotografia abaixo, emoldurada, onde ele e Dom Helder seguram a eucaristia.
Foi um belo e emocionante momento, onde também a comunidade expressou sua admiração por ele e por seu exemplo de vida.



Outra intenção da celebração que encheu a todos de alegria: os 23 anos da criação do Trapeiros de Emaús em Recife. Ao vir participar da celebração dos 65 anos de ordenação de Dom Helder, em 1985, Abbé Pierre inaugurou o braço brasileiro dos Trapeiros, uma instituição que exerce um papel social muito importante na cidade, não apenas recolhendo material reciclável  e outros artefatos, mas ministrando cursos técnicos em algumas áreas como marcenaria e conserto de computadores.


O coordenador dos Trapeiros de Emaús em Recife, Luz Tenderini falou sobre o momento da criação, da importância de Dom Helder como inspirador do trabalho realizado.



Pe. José Augusto passou a capelania para o Pe. Fábio Santos, mais conhecido como Pe. Fábio Potiguar, já conhecido da comunidade e que assume a missão com muita alegria e esperança.

Ao Pe. José Augusto o reconhecimento e a gratidão de todos e todas que fazem o IDHeC – Instituto Dom Helder Camara.

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