Porque as emoções continuaram…
As emoções e alegrias do domingo, 28 de julho, não pararam com o lançamento do livro “Irmão dos pobres meu irmão – Presença de Dom Helder em minha vida, de Zildo Rocha. Continuaram na celebração Eucarística, das onze horas, com o Pe. Fábio Potiguar e a bela homenagem feita pelos adolescentes da Casa de Frei Francisco ao aniversariante do dia, Antônio Carlos Aguiar, o diretor-executivo do IDHeC – em comemoração ao seu aniversário.
Entusiasta do trabalho executado pela Casa de Frei de Francisco, tem sido um incansável batalhador, ao lado da diretoria e Conselho Curador do IDHeC, na busca dos recursos necessários para manter a CFF funcionando e atendendo os adolescentes e jovens dos bairros dos Coelhos, Coque e Joana Bezerra, dando a eles e elas uma perspectiva de construção de seu futuro.
Após a partilha da Eucaristia, dois jovens da CFF apresentaram um texto onde era simulada uma entrevista que teriam feito com Dom Helder e as respostas era trechos de crônicas escritas pelo próprio Dom, para o programa Um Olhar sobre a Cidade.
O texto começava dizendo que: “Hoje é um dia muito especial. E, para um dia muito especial, gostaríamos de fazer uma homenagem também especial. E qual maneira poderia ser mais especial para prestar essa homenagem do que através das palavras de um grande profeta?
Mas queríamos fazer uma coisa diferente, não apenas fazer a leitura de um ou dois textos de Dom Helder. Queríamos transmitir as suas palavras, o seu pensamento, de uma maneira diferente. Então imaginamos como seria fazer uma entrevista com ele e como ele responderia a cada pergunta nossa. Com certeza com muita sabedoria, acolhimento e ternura. E muita alegria, é claro”. (…)
Os jovens contam que chegariam à sacristia e Dom Helder, de braços abertos, os convidaria a entrar e a sentar. E então eles lhe fariam algumas perguntas e ele responderia com sua sabedoria. E, ao final eles lhe diriam: “É que hoje é o aniversário de uma pessoa muito importante pra gente, uma pessoa que não desistiu de nós e da sua querida Casa de Frei Francisco Dom, que o senhor construiu cheio de sonhos e esperança. O senhor poderia mandar uma mensagem para ele?
E o Dom responderia: “Mas é claro meus filhos. Com muita alegria. Um amigo perguntou-me se eu não exagero na linha da esperança. E quis saber se, de verdade, eu descubro saída e saída pacífica para a entalada em que se acha o mundo. E comentou a sabedoria popular do dito tão conhecido: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Um pouco adiante diria: “Feliz de quem passa pela vida semeando fé, esperança e amor! Feliz de quem passa pela vida semeando confiança, amizade e paz!
Quando o que esperamos se realiza, a esperança, como esperança some, e se transforma em feliz realidade”.
E após mais algumas palavras dirigidas ao aniversariante, ele finalizaria assim: “Sim. No meio da maior escuridão, em pleno voo cego, sem enxergar um palmo diante dos olhos, mesmo aí, mesmo assim, filhos da Redenção, cidadãos da Eternidade, temos que manter viva a esperança. Faz escuro, mas eu canto…”
O homenageado agradeceu e, em poucas palavras, traduziu o que o motiva e todos e todas do IDHeC a seguir em frente na preservação do legado de Dom Helder e na continuidade de seu sonhos em relação à Casa de Frei Francisco.
Após a celebração eucarística, no terraço, esperava um bolo e um belíssimo cartão feitos pelos jovens da CFF.
Na hora de apagar a vela, as homenagens foram também para os aniversariantes do mês de julho Teresa Duere, presidente do Conselho Curador, Ir. Vanda Araújo, vice-presidente do Conselho Curador, Deo Barbosa, diretor Tesoureiro, Pe. Fábio Potiguar, o capelão das Fronteiras e para Isabela, a caçula dos presentes, que completou dois anos no domingo.
Aos aniversariantes de julho os melhores votos de saúde e paz e que Dom Helder sempre os abençoe e ilumine, na condução de seu legado.