O trabalho incansável dos que fazem o IDHeC – Intituto Dom Helder Camara, como a Diretoria e Conselhos atuais, mas, incluindo também as Diretorias e Membros anteriores dos Conselhos desde sua fundação, em 1984 e todos os funcionárias que por ali passaram e os que estão hoje em serviço, foi agraciado com a Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca, concedida pela ALEPE – Assembleia Legislativa de Pernambuco, por iniciativa da deputada Teresa Leitão, na última segunda-feira, 25 de março, em Sessão Solene, realizada no prédio Governador Miguel Arraes de Alencar.
Na ocasião foi também agraciado com a medalha o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, o desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, por iniciativa do presidente da ALEPE , o deputado Eriberto Medeiros.
A Medalha foi criado em 2008 através da Resolução nº 855/2008, a partir da instituição da Data Magna de Pernambuco – 6 de Março -, que celebra a Revolução Pernambucana de 1817, também conhecida como a Revolta dos Padres, da qual Frei Caneca foi protagonista.
O auditório Sérgio Guerra estava lotado com a presença de representantes do Judiciário, autoridades e apoiadores do IDHeC e admiradores do grande profeta Dom Helder Camara.
Para receber a homenagem o IDHeC foi representado por seu Diretor Executivo Antônio Carlos Aguiar. Outros membros da Diretoria, do Conselho e sócios, também estiveram presentes à cerimônia como os diretores Edelomar Barbosa, Christina Ribeiro e Lucinha Moreira, conselheiros como Elizabeth Barbosa e Zildo Caldas e sócios-colaboradores como Clarinda Aguiar, Solange e Romero, Sérgio Aguiar e Gustavo Aguiar.
Uma presença muito significativa à cerimônia foi a da Casa de Frei Francisco, representada por sua coordenadora, Giselle Carvalho e por 12 adolescentes que fazem parte da Casa.
A presidente do Conselho Curador, Teresa Duerre, compôs a mesa representando o presidente do Conselho do Tribunal de Contas de Pernambuco.
Entre os presentes que foram prestigiar a homenagem ao IDHeC registramos ainda as presenças da cantora Cylene Araújo, da secretária de Cultura da Cidade do Recife Leda Alves, da vice-coordenadora do Movimento de Cursilhos da Cristandade na AOR Janete Esmeraldo, do Pe. Luciano Brito, representante da Arquidiocese de Olinda e Recife e do secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, representando o governador Paulo Câmara.
A fotógrafa Iraneide Vitória (#vitoriaclic) presentou o IDHeC com uma cobertura fotográfica completa do evento.
Em seu discurso de agradecimento Antônio Carlos falou da importância do trabalho que o IDHeC exerce na preservação e divulgação do legado de Dom Helder e da precariedade de recursos, necessários à manutenção do Centro de Documentação, do Memorial e da Casa de Frei Francisco, o braço social do Instituto, que faz um trabalho preparando adolescentes para o mercado de trabalho e resgatando a sua cidadania.
Provocado por Antônio Carlos para a possibilidade de uma parceria entre o TER-PE e o IDHeC, o desembargador Agenor respondeu, em sua fala, positivamente, abrindo assim, possibilidades para essa parceria.
Após a cerimônia foi servido um coquetel.
São reconhecimentos como esse que mostram que, apesar de todas as dificuldades e limitações financeiras, o trabalho desenvolvido pelos que compõem o IDHeC está no caminho certo.
Defensor dos Direitos Humanos, dos oprimidos, dos sem vez e sem voz, Dom Helder deixou um legado de mais de 180 mil páginas escritas ao longo de seus 90 anos, durante suas vigílias madrugadas a dentro.
Mas, acima de tudo deixou um legado vivo, um exemplo de vida, onde a vida sempre foi colocada acima de tudo. Por isso lutou como pôde para uma vida digna e plena para todos. Sonhou com o ano 2000 sem miséria, correu mundo para que esse sonho se realizasse. E, embora ainda esteja longe de se realizar, ficaram as sementes plantadas e que ainda germinam, florescem e dão um recado: a luta em favor da vida continua.