A consciência crítica está numa constante atitude crítica diante dos meios de comunicação social. Acha que eles só podem desenvolver uma função libertadora na medida em que criticam a realidade claramente e levam o povo a assumir uma atitude ativa diante dos problemas.
A consciência ingênua acha que nas questões políticas o melhor partido é o da neutralidade, pois comprometer-se é perigoso. A consciência crítica sabe que meter-se em política é ocupar-se das causas do povo. Não tem medo de comprometer-se, pois considera o risco da luta mais vantajoso do que a escravidão do pacifismo.
A consciência ingênua acredita no mito do desenvolvimento econômico descrito pelas estatísticas. A consciência crítica acredita que o desenvolvimento só é verdadeiro quando atinge o homem todo e todos os homens.
A consciência ingênua possui uma visão estreita e superficial das relações entre os dois sexos. O amor é buscado apenas como um episódio. A mulher é considerada como um brinquedo. Homem e mulher se unem para se fecharem numa família.
A consciência crítica possui uma visão ampla e objetiva das relações entre os dois sexos. O amor é buscado para dar início a uma história arriscada a dois. A relação entre homem e mulher não é entre sujeito (o homem sabe, o homem pensa, o homem decide), e objeto (a mulher é uma coisa). Homem e mulher se unem para se colocarem juntos a serviço da justiça, como condição para a paz.
Viram a importância de passar de uma consciência ingênua para uma consciência crítica? Continuem a descobrir como diante dos acontecimentos da vida funcionam os dois tipos de consciência. E qual é o seu? Sua consciência é ingênua ou crítica?