16ª SEMANA DE MUSEUS – MUSEUS HIPERCONECTADOS – NOVAS ABORDAGENS, NOVOS PÚBLICOS.


O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o primeiro museu do Brasil,  foi fundando há duzenos anos. Desde então o mundo evoluiu, mudando a comunicação de maneira drástica. Se antes alguma coisa que acontecia de um lado do globo poderia levar meses até chegar ao conhecimento do outro lado, hoje essa informação é dada instantaneamente, em tempo real e transmissão ao vivo.

Com o advento da intenert e das mídias sociais a informação se tornou parte da vida das pessoas, mesmo dos que não eram acostumados a ler jornal ou assisitir a noticiários de Tv ou Rádio. Se  os computadores pessoais já haviam encurtado as distâncias do caminho da informação,  os smartphones derrubaram, definitivamente,  todas as barreiras do tempo e da distância.

Mas e os museus? Como essa velocidade na comunicação pode trazer algum benefício? Afinal de contas para apreender tudo o que um museu oferece é importante um contato presencial. 

Os museus podem e devem se beneficiar de todo esse avanço tecnológico de diversas formas. A primeira delas é a digitalização e preservação de acervos. O desenvolvimento de web sites, sobretudo interativos, tem grande relevância, na medida que o seu acesso desperta o interesse em conhecer pessoalmente o museu.  

Muitos recursos da era digital podem ser utilizados pelos museus como as visitas virtuais, através de programas de computador que permitem ter uma visão completa do acervo do museu, ouvir ou ler explicações ou até mesmo ampliar peças do acervo para ter uma melhor visibilidade. Os jogos de  vídeo game também  ser também uma alternativa usada para conhecer um museu. 

No ano passado, por exemplo, uma turma de formandos do curso de publicidade da Universidade Federal de Pernambuco desenvovlvou um projeto de vídeo game para o Instituto Ricardo Brennand, onde personagens tinham uma missão dentro do Castelo de Brennand, no Recife, e, ao complemetar a missão, os jogadores poderiam ganhar brindes e ingressos para visitar o castelo. Uma maneira divertida de envolver crianças e adolescentes, despertando-lhes a curiosidade e incentivando-os a e irem pessoalmente ao museu. Esse tipo de projeto, que tem um apelo cultural forte, poderia ser desenvolvido e utilizado por diversos museus, sendo os jogos disponibilizados não apenas para computadores e smartphones, mas também em escolas e atém shoppings, através de totens, para ampliar o seu alcance. 

O mundo hoje está todo conectado, ainda que nem toda a população mundial tem acesso à internet. Entretanto usar as mídias sociais ou  jogos de vídeo game para apresentar museus é uma opção que pode propiciar um excelente retorno. Como falamos se essa exposição nas mídias sociais chegar às escolas públicas, estará beneficiando também quem não tem acesso pessoal à internet.

É claro que a relação público/museu passa, principalmente, por uma relação interpessoal, presencial. Mas a divulgação dos museus através das mídias sociais os leva muito mais longe do que jamais se imaginou. Quem mora no Brasil pode fazer uma visita virtual a vários museus ao redor do mundo. Chegou a hora de também levar os museus brasileiros para outros países através das infovias.

O tema “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos” abre um leque de alternativas para que os museus cheguem mais perto da população e a traga para conhecer suas instalações e seu acervo.

A 16ª Semana de Museus vai de 14 a 18 de maio. Venha conhecer ou rever o Memorial Dom Helder Camara, o \”chão\” de Dom Helder. Nós estamos esperando por você.


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