Meus queridos amigos
Era com essa frase que todos os dias, de segunda a sábado, entre 1974 e 1983, Dom Helder se dirigia ao povo de Olinda e Recife para comentar, à luz do Evangelho, problemas atuais àquela época e que afligiam a população, especialmente às pessoas mais pobres.
É pegando carona nessa frase do Dom da Justiça, da Paz e da Esperança que nós queremos nos dirigir a todos e todas vocês para fazer um apelo cheio de esperança. Como vocês sabem, Dom Helder fez um testamento onde designava a Obras de Frei Francisco como guardiã de seu legado, representado pelo acervo de seus pronunciamentos e de sua luta em prol dos direitos humanos negados, tanto às vítimas da ditadura quanto aos excluídos e marginalizados pelo sistema econômico vigente no país e no mundo e pela Casa de frei Francisco, experimento de promoção e libertação de excluídos.
Nos últimos dez anos, recuperados e colecionados com muito custo e dedicação os documentos que ele nos deixou sob a guarda de sua eterna secretária Zezita Duperron, de amigos e da “família de São Joaquim”, o Instituto Dom Helder Camara, sucessor da “Obras de Frei Francisco” iniciou o processo de publicização desse acervo através de ações como as indicadas a título de exemplo a seguir:
v Convênio com a Companhia Editora de Pernambuco – CEPE para publicação de sua obra, compreendendo:
v Suas meditações de todas as madrugadas, sob a forma de cartas conciliares, inter-conciliares e pós-conciliares. Hoje já estão publicados 13 livros, compreendendo o período 1964 a 1970 e outros volumes já estão prontos para publicação referentes ao período ;
v Coletânea de 200 edições de seu programa de rádio “Um Olhar sobre a Cidade” ;
v Uma coleção de poemas de Carlos Pena Filho com anotações sobre os mesmos de próprio punho de Dom Helder;
v Convênio com a Prefeitura da Cidade do Recife, para digitalização de cerca de 140.000 folhas de documentos compreendendo cartas expedidas e recebidas, pronunciamentos feitos no Brasil e no exterior, títulos e comendas recebidas, fotografias, reportagens em jornais e revistas nacionais e estrangeiras, e preparação desse acervo digitalizado para disponibilização pública;
v Convênio com a Petrobras para criação e instalação do Museu Dom Helder Camara, compreendendo a casa onde ele morou por trás da Igreja das Fronteiras e a Exposição no mezanino da Igreja;
v Captação de recursos junto ao BNDES para restauração total da Igreja das Fronteiras;
v Convênio com a FUNDARPE para contratação de pessoal especializado em história e biblioteconomia.
Para contar com esses apoios o Instituto tem que apresentar as suas contrapartidas, tais como:
v Despesas de custeio necessárias ao funcionamento desse Memorial, que compreende: Igreja das Fronteiras, Casa Museu, Exposição Permanente e o CEDHOC – Centro de Documentação, representadas por salários de pessoal administrativo, materiais de limpeza e de expediente, pagamento de água, energia, internet, segurança, impostos;
v Contratação de serviços profissionais de especialista em Comunicação para manter ativas e atualizadas as mídias digitais necessárias à divulgação, como blog, face book, twitter e Instagran;
v Contratação de especialista para organização e inserção de notas e comentários de rodapé do material a ser editado e publicado.
Para cobrir essas despesas o IDHEC só conta com as coletas das missas dominicais e com as mensalidades de seus associados e as contribuições de amigos, beneficiários e admiradores de Dom Helder, o que no final do ano passado chegou a representar apenas 30% das necessidades mensais. Temos sobrevivido, e essa sobrevivência não ultrapassará o próximo mês de março, complementando essas necessidades com recursos de projetos que previam o pagamento de serviços externos e que foram assumidos pelo pessoal do Instituto.
O nosso apelo, cheio de esperança, vai nas seguintes direções:
Se você é associado ou admirador de Dom Helder, e tem uma situação que permite uma contribuição eventual maior que a mensalidade de associado, ou uma contribuição de frequência mensal, semestral ou anual, entre em contato conosco ou faça o depósito diretamente na conta dos Bancos:
Instituto Dom Helder Camara, CNPJ 08.799.272/0001-05
ITAÙ – Agencia 3175 C/C 19789-0
BANCO do BRASIL – Agência 1833-3 C/C 44778-1
Se você é associado e contribuinte, analise se você pode corrigir o valor de sua contribuição mensal que desde 2015, vem se mantendo em R$ 100,00. E, caso possa contribuir com um valor maior do que o mínimo, será muito bem vindo.
Se você é associado e não vem contribuindo, volte a contribuir e ajude o IDHeC a levar adiante o seu trabalho de preservação e divulgação da obra de Dom Helder. Se por acaso não houver condições de assumir ou reassumir uma contribuição mensal regularmente, contribua com quanto e quando for possível. O importante é manter o vínculo. Em qualquer das duas situações, nos ajude a multiplicar o número de contribuinte convencendo um ou mais amigos(as) a se associar.
O nosso memorial está de portas abertas para receber você e quem mais quiser conhecer o espaço onde o Dom viveu e também saber um pouco mais de sua história.
Visite, siga e divulgue o nosso blog – www.institutodomhelder.blogspot.com– curta nossa página no Facebook – @IDHeCoficial, nos siga no twitter – @IDHeCDomHelder e no Instagran – IDHeC e, além de se manter informado sobre as atividades do IDHeC, encontre textos, frases e poemas de Dom Helder para sempre poder beber do poço de sua sabedoria.
Qualquer que seja o seu caso, entre em contato conosco pelo e-mail idhec.org@gmail.comou pelo Telefone: (81) 3231-5341, de segunda a sexta-feira, no horário comercial.
Convencidos de que, com sua ajuda, venceremos essas dificuldades e em 2018 comemoraremos os 110 anos do nascimento de Dom Helder, os vinte anos de sua morte e, com a graça de Deus, o reconhecimento de sua santidade pela Igreja, com toda a sua obra e ideário disponibilizados na Internet e a Casa de Frei Francisco ajudando a formação cidadã e cristã dos jovens dos Coelhos e do Coque.
Fraternalmente
Diretoria do IDheC