O Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santão tem como proposta mostrar para as atuais gerações, a importância de preservar o passado para entender melhor o presente e planejar com mais eficiência o futuro.
E, dentro desta proposta, integrando a 10a Primavera dos Museus, em Pernambuco, promoveu, durante o mês de setembro, a exposição DOM HELDER, Memória e profecia no seu centenário 1909 – 2009.
A exposição que resgata a trajetória de Helder foi montada na França e graciosamente cedida ao Brasil, graças a José de Broucker, seu curador. Foi lançada como iniciativa conjunta do IDHEC – Instituto Dom Helder Camara, da Universidade Candido Mendes do Rio de Janeiro, do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL de Petrópolis, do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular/CESEP de São Paulo, da Pontifícia Universidade Católica/PUC RJ e da Paulinas Editora de São Paulo.
Pode uma missa ser proibida e censurada pelo governo? Pode! Estamos falando de uma missa que foi acontecimento único na História da Igreja católica no Brasil: A Missa dos Quilombos. |
Dom Helder dedicou a sua vida a luta incansável pela justiça. Porque ele acreditava que só com a justiça social poderia haver vida em abundância para os filhos e filhas de Deus, seu irmãos e irmãs, a quem dedicou um amor sem medidas. E, sua luta foi reconhecida pelo papa João Paulo II que, ao vir ao Brasil pela primeira vez, o encontrou aqui no Recife e disse e o chamou de \”Irmão dos pobres e meu irmão\”.
Na exposição, uma curiosidade: o título de cidadão vitorense conferido a Dom Helder em 1980 mas que nunca foi entregue. O motivo? O mesmo pelo qual ele não recebeu o prêmio Nobel da Paz. O governo ditatorial não permitiu.
Foram tantos os visitantes e a exposição fez tanto sucesso que foi prorrogada por mais uma semana, encerrando-se no dia 07 de outubro.
No dia 29 de setembro o IDHeC enviou representantes para conhecer o Museu de Vitória e ver a exposição. Participaram da visita o Diretor financeiro Edelomar e sua esposa Elizabete, membro do Conselho Curador, a diretora Cultural Normândia e seu esposo Valdemir, a Diretora Secretária Maria Laura e a Diretora de Patrimônio Christina Ribeiro.
ACERVO PERMANENTE DO MUSEU DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO