A procura surpreendeu os coordenadores do projeto, que planejam ampliar a oferta para 500 quentinhas diárias. \”Não queremos dar gratuitamente o alimento, mas que os trabalhadores comprem com dignidade\”, comentou Assuero Gomes.
Cada unidade – onde é servido feijão, farinha, arroz ou macarrão e carne ou galinha, pesa cerca de um quilo. Junto ao alimento, o comprador recebe um cartão com poesias de Dom Helder, onde também costumam vir pensamentos de outros líderes e pensadores católicos, a exemplo do teólogo Leonardo Boff, o papa João Paulo II e São Vicente de Paulo.
O valor arrecadado com as quentinhas não é suficiente para cobrir os gastos. \”Se vendermos 500, cada unidade sairá em torno de CR$ 1,20\”, contabilizou Assuero Gomes, revelando não existir mágicas para encobrir os custos. Os alimentos e os recursos para pagamento do aluguel do espaço – localizado na esquina das avenidas General San Martin com Abdias de Carvalho, no Bongi – e dos quatro funcionários, são assegurados com doações, que podem ser feitas na sede do projeto ou pela conta 9070-0, agência 007-8 do Banco do Brasil. Informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3228-1444, ramal 214.