SIM – UM OLHAR SOBRE A CIDADE

\”Meus queridos amigos, há verdades às quais precisamos voltar sempre. Há verdades que não podem ser esquecidas e que merecem de vez em quando ser reavivadas. Querem um exemplo? Este pedido a nosso Deus e nosso Pai: ensinano-nos a dizer não, com gosto de sim e a jamais dizer sim com gosto de não. Às vezes o jeito é dizer não, mas que o nosso irmão sinta que não se trata de má vontade, de capricho, de prevenção, de qualquer sombra de ódio. Que o nosso irmão entenda que se não houvesse, como certos casos há, uma questão de princípio, como se tratasse, como às vezes acontece, de pedido que não está ao nosso alcance, o sim viria fácil, alegre, de coração. Mais grave é dar sim com jeito e gosto de não. 

Quando cedemos pela insistência, quando a maneira de pedir não é feliz, às vezes damos cada sim. Sim! Deus gosta de quem dar sim de cara alegre. O rosto de Nossa Senhora iluminou-se de felicidade, de alegria, de humildade, ao dar o sim a Gabriel, que lhe perguntava da parte do Pai se ela aceitava ser mãe de Cristo, mãe de Deus. O rosto de Abraão, ao amarrar no feixe de lenha o filho Isaac, disposto a imolar seu filho querido e único, pois tal era o pedido de Deus. O sim de Abraão mereceu recompensas larguíssimas porque apesar do sacrifício imenso, foi sim dado de cara alegre. E Deus poupou o fiel Abraão, pois na verdade desejava apenas experimentar-lhe a fé. É casado ou casada? Como foi seu sim na hora do casamento? 

Tem uma profissão? Trabalha de mau gosto ou deu e dar sempre, renova sempre, um sim aberto e largo à sua profissão? E o nosso sim à vida? Deus nos chamou a viver e o chamado divino se repete não só a cada dia, mas a cada instante. A vida é um dom maravilhoso, por mais duros que sejam certos dias, por mais escuro que nos apareça o futuro, o amanhã, demos de cara alegre, de coração agradecido, um profundo sim ao nosso criador e Pai. Sim, com gosto de sim.\”

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